Gestão de pessoas e talentos: onde você perde dinheiro e onde pode ganhar mais

Enquanto algumas áreas, como o funcionalismo público, gozam de estabilidade gerencial, o meio corporativo passa por constantes mudanças. A movimentação leva os empreendedores a rever estratégias de consolidação de marca e a otimizar processos internos. Dentre eles, o de gestão de pessoas e talentos.

Parte fundamental para o crescimento da empresa, o setor de RH é responsável por contratar e, não raramente, manter bons colaboradores no quadro de pagamentos. Assim, temos na área a necessidade de um profissional que possa ser considerado um agente de mudanças, já que seu papel vai além do gerenciamento dos processos de seleção. 

O RH é um órgão orientador de diretrizes e metas, parceiro estratégico da organização e tem um grande desafio em gerir pessoas e talentos.

Nesse cenário, o setor de Recursos Humanos é indispensável, uma vez que administra tudo o que diz respeito à relação do funcionário com a empresa. Presente desde o anúncio da vaga até a demissão, o RH precisa gerenciar as expectativas das pessoas da organização através de treinamentos, desenvolvimento de competências e adaptações para um ambiente de trabalho acolhedor. 

Diferenças na gestão de pessoas e talentos

Ainda que possa parecer a mesma coisa, fazer a gestão de pessoas e talentos não é uma atividade fundamentada apenas em um pilar.

A gestão de pessoas está bastante focada em garantir que as necessidades dos colaboradores estão sendo atendidas – e se o cargo que ocupam é adequado às suas competências profissionais. 

Contratar um engenheiro para trabalhar como analista, por exemplo, pode ser um tiro no pé, ao passo que admitir um estagiário que precise ter vasta experiência comprovada não faz nenhum sentido. Afinal, com o passar do tempo, a insatisfação desses colaboradores acaba aparecendo, já que a atuação difere, e muito, da sua capacidade de entrega. 

Situações desse tipo geram conflitos, baixa produtividade, alta rotatividade e podem culminar em insatisfação do cliente e cancelamento de contratos. É para evitar resultados assim que a gestão de pessoas atua.

Além disso, o setor também age na disseminação da cultura organizacional, no aperfeiçoamento dos processos internos, no plano de desenvolvimento dos funcionários, recrutamento e seleção, e gerenciamento de conflitos, entre outras funções.

Já a gestão de talentos é uma área do RH menos burocrática e voltada para captar, selecionar e reter os melhores profissionais para a organização. Trata-se de uma atividade mais moderna, que concentra atenção no capital humano, sua qualificação e seu plano de crescimento dentro da empresa. 

Ao focar na gestão de talentos, a empresa pode criar um ambiente corporativo mais produtivo e motivador. Afinal, seus objetivos não são apenas voltados para o agora, mas miram a estabilidade a longo prazo.

Como fazer uma boa gestão de pessoas e talentos

Muitas empresas querem os melhores profissionais, mas se esquecem que talentos precisam ser descobertos, mantidos e aprimorados. Por isso, selecionamos algumas dicas para fazer uma boa gestão de pessoas e talentos.

Busque talentos

Pode parecer óbvio, mas a primeira coisa a se fazer em uma gestão de talentos é descobrir um. Para isso, é indispensável estabelecer critérios para a vaga e colocar o setor de RH comprometido a ficar de olho nos melhores profissionais para ocupar cargos de todos os níveis.

Mas, para atrair talentos, não basta encher a caixa de e-mail de currículos: é preciso mostrar a empresa como um local de trabalho desejável à carreira do colaborador. Uma das formas de fazer isso é através da disseminação dos valores organizacionais para os novos talentos, levando a eles uma visão positiva da corporação.

Incentive a motivação contínua

A motivação é uma forma de potencializar talentos, já que estimula e desafia continuamente o profissional. No entanto, vale lembrar que cada pessoa é incentivada de maneira diferente. Há quem produza mais quando há uma chance de promoção, há quem responda melhor ao aumento salarial e há quem busque o reconhecimento dos superiores.

Cada empresa precisa descobrir o que seu quadro de funcionários deseja em troca de dar o seu melhor durante o horário de trabalho.

Os talentos precisam se sentir satisfeitos, realizados e adaptados dentro da organização. Só assim eles não vão se sentir tentados a buscar oportunidades em outras organizações.

Desenvolva talentos

Às vezes, um colaborador entra pela porta da frente sem gerar muitas expectativas em seus superiores. Contudo, enquanto desenvolve sua rotina de trabalho, surpreende positivamente por meio de seus resultados e interesse constante pelo conhecimento.

Em outras palavras, em muitas ocasiões podemos ter na empresa um talento que ainda não conhecemos. Para trazê-lo à tona, é preciso lapidá-lo corretamente.

Como? Ao criar planos de desenvolvimento profissional e plano de carreira para cada colaborador, dentro de suas competências, a empresa fortalece as capacidades – e vontades – de seus profissionais. Isso faz com que a equipe esteja cada vez mais disposta a aceitar desafios e adaptar-se a novos postos de trabalho.

Por que reter talentos é importante?

Fazer a gestão de pessoas e talentos não é tarefa fácil, principalmente quando o assunto é reter os bons profissionais na companhia. Em mercados competitivos, a rotatividade é alta – e perder um bom funcionário para a concorrência é tão alarmante quanto perder um contrato. 

A retenção de talentos é caracterizada por políticas e estratégias que visam manter o profissional por mais tempo na empresa. O investimento para segurar o colaborador pode ser alto, incluindo cursos, treinamentos, capacitações, promoções, viagens e outros incentivos. Mas, lembre-se: perder uma pessoa excelente em seu posto pode sair bem mais caro a longo prazo.

Tenha sempre em mente que, se o talento se sentir motivado e desafiado, a empresa lucra com os bons rendimentos e resultados efetivos. É por isso, inclusive, que os talentos devem ser reconhecidos e desenvolvidos pelos superiores, já que esforçar-se para pessoas que não vão dar resultado não é o melhor cenário possível.

Para que isso não aconteça, a organização precisa construir um plano de carreira e remuneração baseado em meritocracia, com o objetivo de estimular o funcionário a desempenhar as atividades com mais ousadia.

Dentre as principais vantagens da retenção de talentos são muitas, podemos citar:

  • Redução do turnover;
  • Diminuição do custo com demissões;
  • Melhor relacionamento das equipes;
  • Aumento da qualidade do serviço;
  • Consolidação da cultura da empresa.

Quer entender como fazer a gestão de pessoas e talentos da melhor forma possível? Conte com a gente! O blog da QRPoint disponibiliza vários conteúdos sobre o assunto – e muito mais. A dica de hoje, para que sua empresa faça escolhas assertivas no que concerne ao setor de RH, é a leitura do nosso infográfico para não perder dinheiro.

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