Contratar administrador ou psicólogo para a gestão de pessoas?

Ao realizar a contratação de um profissional para a gestão de pessoas, pode surgir a dúvida sobre quem contratar. Quem seria melhor aproveitado no cargo: um administrador ou um psicólogo? 

Tal questão se deve ao fato de que esses dois profissionais têm conhecimentos organizacionais e, consequentemente, possíveis noções para o processo de gestão de pessoas.

E a gestão de pessoas é um departamento muito importante em uma instituição, porque se encarrega de desenvolver os colaboradores, prepará-los e também mantê-los motivados. Nesse sentido, dentro das empresas, a função de um profissional de RH é fundamental. 

Além dessas práticas, eles também são responsáveis pela contratação de pessoas, alocação dos profissionais, gestão dos conhecimentos, controle de ponto, dos benefícios e salários entre outros aspectos. A partir disso, pode-se refletir sobre qual seria a formação mais indicada para esse cargo. 

A legislação, entretanto, indica o profissional adequado a partir da avaliação dos conhecimentos específicos que cada um deles adquire em sua formação. Para que você possa fazer a melhor escolha, no contexto da sua empresa, veja, abaixo, o que é indispensável levar em consideração caso esteja entre um administrador e um psicólogo para o cargo de gestão de pessoas.

Aprendizados e funções de administradores e psicólogos

Em sua formação, os psicólogos desenvolvem conhecimentos sobre os aspectos do ser humano, isto é, seus comportamentos, sentimentos e pensamentos. Por isso, na área de gestão de pessoas, esse profissional terá uma visão de todo processo empresarial, colocando foco na cultura organizacional, na qual é evidenciado o comportamento dos indivíduos em meio ao grupo.  

Os psicólogos, atuando como profissionais de RH em uma instituição, podem se encaixar em funções como recrutação e seleção de novos colaboradores, analista de cargos e salários e analista de desenvolvimento humano, entre outras atividades. 

Apesar disso, em alguns casos, há profissionais de psicologia que não possuem os conhecimentos exatos para a gestão estratégica de pessoas e, sim, para outros papéis, como a aplicação de testes. Nesse caso, administradores se mostram mais hábeis a atividades de gestão, já que podem atuar no processo de forma específica.

Os profissionais de administração, em seus estudos, desenvolvem conhecimentos sobre negócios e processos de gestão de uma empresa, instituição ou governo. Nesse sentido, notam-se características relevantes nos administradores, já que, para ser um gestor, é preciso ter competências de controle, liderança, além de um amplo olhar sobre o funcionamento da organização, da contabilidade à área de vendas.  

Além disso, para a gestão de pessoas, é necessário ter uma vasta visão do mercado e da economia, aspectos estudados pelos administradores em seu período de formação.  

Para mais, dentro da empresa, um administrador pode atuar, especificamente, em gerenciamento de equipes e projetos, gestão financeira, consultoria, logística, vendas e, inclusive, na administração de recursos humanos. 

Em suma, as áreas de administração e psicologia possuem semelhanças na formação e nas possibilidades de atuação. Porém, é a legislação que pode, mesmo, impactar a escolha pela contratação de um administrador ou um psicólogo para a gestão de pessoas.

Legislação para o cargo de gestão de pessoas

No momento de contratação, é importante atentar-se à parte legislativa para que não haja admissão aos cargos de forma diferente do que a lei permite. Assim, tratando da legislação, ainda circula no senado um projeto de lei que visa estabelecer a tarefa de gestor – nas organizações privadas, não-governamentais e públicas – exclusivamente aos formados em administração e aos tecnólogos da área. 

Além disso, o projeto exige a formação legítima dos administradores, a comprovação constante e, também, a regularidade com o Conselho Regional de Administração. Tudo isso determina especificidades ao cargo e exclui a possibilidade de atuação por parte dos psicólogos na área de gestão de pessoas. 

É importante, portanto, que os contratantes estejam ambientados e saibam das mudanças que acontecem no Senado. Assim, será mais fácil adequar a gestão de pessoas da empresa ao que a lei impõe. 

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